sexta-feira, janeiro 24, 2025
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Vila Pavão: uma semana depois, o que se sabe sobre homem morto em carro incendiado

A ossada de Mateus Hencke Eggert foi encontrada no banco traseiro do carro dele, no dia 31/12. Caso é cercado de mistério.

Completa neste sábado (7), uma semana da morte de Mateus Hencke Eggert. O corpo dele foi encontrado no banco de trás de um carro HB 20 carbonizado há sete dias, no dia 31/12, no Córrego Preto, na Zona Rural de Vila Pavão, no Norte do Espírito Santo. Desde então, o caso é cercado de mistério.

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Segundo o Boletim de Ocorrência, quando o Corpo de Bombeiros chegou, o carro estava totalmente destruído pelo fogo. No banco traseiro do veículo, os policiais visualizaram que havia uma ossada. A perícia criminal foi acionada.

Entre o tempo em que a PM isolou a área até a chegada da perícia, os policiais foram informados que o carro pertencia a Mateus Henke Eggert. Familiares que foram ao local, confirmaram que o carro pertencia ao homem, e acrescentaram que não estavam conseguindo fazer contato com a vítima.

OS ÚLTIMOS PASSOS DA VÍTIMA

Um amigo da vítima relatou aos policiais, que às 12h34 de sábado (31), Mateus lhe enviou um áudio, em uma conversa por aplicativo, dizendo que passaria para pegá-lo e, irem para Guriri (em São Mateus), onde passariam a virada de ano. No entanto, após esse áudio Mateus não apareceu.

Um primo da vítima contou aos policiais, que às 12h de sábado (31), Mateus foi visto em um bar, consumindo bebida alcoólica na companhia de uma outra pessoa, cujo nome ele não soube relatar.

Os investigadores ouviram de pessoas próximas à vítima, que nos últimos dias Mateus comentou que uma pessoa o havia mandado mensagem perguntando onde ele estava e que era para Mateus ir até ele, pois supostamente o indivíduo quitaria uma dívida de um som automotivo no valor de R$ 17 mil.

POLÍCIA AGUARDA EXAMES

A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como encontro de cadáver e o procedimento será encaminhado para a Delegacia de Polícia de Vila Pavão, que aguardará os resultados dos exames.

O carro foi encaminhado para o pátio credenciado do Detran. O corpo da vítima foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Colatina, para ser identificado e para ser feito o exame cadavérico, que irá identificar a causa da morte.

O prazo para sair laudo cadavérico pela legislação são 10 dias, podendo ser prorrogado por igual período. Em casos em que são solicitados exames laboratoriais pode demorar mais, principalmente quando necessita de DNA (30 dias) e histopatológico (entre 60-90 dias).

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