O portal REDENOTÍCIA.ES teve acesso, com exclusividade, a imagens de uma câmera de segurança que mostram a fuga de um carro de cor cinza, após atropelar Erineia Santos da Silva, de 29 anos, na noite de domingo (3), em trecho de rodovia conhecido como Reta do Aeroporto, em Nova Venécia, no Norte do Espírito Santo. Socorrida em estado grave pelo Samu/192, Erineia teve a morte confirmada nesta terça-feira (5). O velório deve ocorrer após às 15h desta quarta (6) na Capela Mortuária Municipal de Nova Venécia, e o sepultamento deve ocorrer na quinta-feira (7) pela manhã, no Cemitério Municipal. A informação é do irmão da vítima, Erivelton Santos Garcia.
Segundo Erivelton, Erineia voltava do chamado “Club Piscinão”, na saída de Nova Venécia para Vila Pavão, a pé e sozinha, quando foi atropelada pelo carro. “Minha irmã era alegre, carinhosa, sempre gostava de marcar alguma coisa em família, e ela sempre estava em tudo, era só coisa boa. Espero que o irresponsável seja identificado e punido com o rigor da lei”, clamou.
Segundo a Polícia Militar, o atropelamento ocorreu por volta de 21h de domingo (3). Erineia foi socorrida no local por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), e encaminhada ao Hospital São Marcos, em Nova Venécia, de onde foi transferida para o Hospital Estadual Dr. Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus, onde estava em coma, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e teve a morte cerebral constatada nesta terça-feira (5).
Ainda conforme a PM, a equipe foi acionada com a informação de que havia ocorrido um suposto acidente de trânsito. No local, a equipe do Samu/192 já estava realizado o atendimento à vítima. Testemunhas contaram aos PMs, que a vítima havia sido atropelada por um automóvel, e que o motorista fugiu sem prestar socorro. A vítima estava desacordada.
A Polícia Civil informou que informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações.