Veneciano é pastor de Igreja Luterana em Rondônia

Jonathan Schultz atua em Rondônia, Estado que iniciou o pastoreio, após a sua formação. Filho de Izabel Pansiere Schultz e Daldelino, o reverendo, que já trabalhou na extinta Garapinha e Mol Motos, hoje, é responsável por levar a palavra de Deus, no Norte do País

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O veneciano Jonathan Schultz, 32 anos, é mais um daqueles moradores, que leva o nome de Nova Venécia pelo mundo afora. Pastor da igreja Evangélica Luterana do Brasil Cristo Redentor em Buritis (IELB ), em Rondônia, ele assumiu o pastoreio da unidade em janeiro deste ano, após um longo período de estudos.

Filho de Izabel Pansiere Schultz e Daldelino Schultz, Jonathan é irmão de Wellington Schultz, ex-morador do bairro Filomena e da Igreja Evangélica Luterana Concórdia, do bairro Margareth. “A Paróquia onde eu estou pastor é composta por 14 locais de atendimento. O trabalho aqui é dividido entre dois pastores. Eu sou responsável pela Congregação Sede Cristo Redentor, que fica na cidade, e atendo mais cinco locais no interior”, explica.

Mesmo com toda formação, Schultz explica que, antes de assumir a igreja em Rondônia, houve preparo, além do teórico, o prático. “É preciso ressaltar que, antes de pastorear sozinho uma igreja, nós temos os períodos de pré-estágio e estágio, que estão incluídos em todos anos de estudos”, fala.

Formação

Formado em 2019, em Bacharel em Teologia, pela Universidade Luterana do Brasil em Canoas, Rio Grande do Sul, e dezembro de 2021, no Seminário, Jonathan conta que sempre teve vontade de ser pastor. “Desde pequeno eu sempre fui muito apegado e participativo às atividades da igreja. E o sonho de criança em ser pastor foi cada vez ficando mais aflorado. Foi aí que, em conversas com alguns pastores nos finais dos cultos, falei a respeito dessa vontade de ir estudar para ser pastor. Foi aí que eles entraram em contato com o Seminário Concórdia, que fica localizado em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Durante todo o ano de 2014, o seminário foi enviando os materiais para eu me preparar para o processo seletivo”, explica Jonathan, que ainda completa: “Estudei em casa e realizei seis provas, na presença de um pastor. Então, em novembro do mesmo ano, fui até ao Seminário Concórdia, no Rio Grande do Sul e fiz as provas finais. Fui aprovado em todas as etapas, e então, no dia 19 de fevereiro de 2015, ingressei no Seminário”.

Após sete anos, o veneciano enfim, realizou seu sonho. “Alem de um ano de preparatório em casa, o período de formação são seis anos. Eu levei sete anos, pois fui descoberto com uma enfermidade em 2018, onde tive que ser internado, foi preciso reduzir algumas disciplinas”, comenta.

Nova Venécia

Nascido em Nova Venécia, em 1990, com um ano de idade, Jonathan e a família se mudaram para a Bahia, local onde ficaram até 2006. Foi no mesmo ano que, o rapaz cursou o último ano do ensino médio na Escola Estadual Dom Daniel Comboni, já no município veneciano, período em que os Schultz voltaram para cá. “Em 2007, comecei a trabalhar no comércio local. Meu primeiro emprego foi na extinta lanchonete Garapinha. Lá trabalhei até 2012. Recebi uma proposta de emprego na Mol Motos, e lá fiquei até dezembro de 2014”, conta.

E aí foi a vez do rapaz iniciar os preparativos para o pastoreio, missão em que, segundo ele, se sente realizado. “O trabalho em si é sempre desafiador. Mas, falando de modo particular, para mim, está sendo muito gratificante, e não há nada melhor do que está junto com as pessoas, ajudando em todos sentidos e, principalmente levando o mais importante a todos, ou seja, o doce Evangelho da Salvação. A Palavra de Deus que Salva, Liberta e dá Vida em abundância. É gratificante ouvir e ajudar aqueles que sofrem, que necessitam de amparo e, de cuidados”, conta.

Sobre a saudade de casa, o pastor revela: “A saudade é imensa. É difícil ficar longe dos pais e familiares. Saudade do abraço, do aconchego familiar. Mas a gente sabe que sair do lar, faz parte do processo da vida”, diz.

Já quando é perguntado sobre a comida da mãe. “É difícil escolher um prato só, mas amo um macarrão com molho de tomate, com um toque de amor que ela faz. Sem falar, no franguinho frito, de dar água na boca. Aqui em Buritis, moro sozinho, e faço todo o serviço de casa, incluindo as refeições. Mas nunca é igual que a mãe faz”, finaliza.