quarta-feira, maio 21, 2025
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Veneciana é a única mulher brasileira no Mundial da Suíça

Filha da sócia-proprietária da Malharia Kempo, Neide Reis, Nathália Reis vai competir com as melhores do mundo no snowboard. “Eu vou dar o meu melhor, o meu máximo, ter meu melhor resultado, andar da melhor forma, fazer minha melhor performance”, relata

A veneciana Nathália Reis, 34 anos, está classificada para o campeonato Mundial de Snowboard, que acontece em Stº Moritz Engadin, na Suíça, entre os dias 17 e 24 deste mês.

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Filha da sócia-proprietária da Malharia Kempo, a Neide Reis, Nathália mora em Nova Iorque, e trabalha como engenheira civil. Mas foi em 2018 que ela começou a praticar o esporte, época em que foi campeã brasileira na modalidade. Nathália começou quando morava em Salvador, na Bahia, onde treinava sandboard, que é na areia. Agora, sendo a única brasileira mulher a se classificar no Mundial, ela conta como está se sentindo. “Tudo foi planejado, comecei a competir em competições de nível maior, consegui bastante pontos, o suficiente para conseguir classificar, nada veio de um dia para o outro, e ainda, tem muita gente envolvida nisso. Me sinto feliz, contente e realizada, acho que só está começando”, ressalta.

Nathália irá competir com 31 atletas, na modalidade Slalom Gigante Paralelo Feminino. “São duas pessoas descendo ao mesmo tempo, quem fizer o menor tempo nas duas descidas, passa de etapa e entra para as 16 melhores, que é quando acontece o mata-mata, quem descer mais rápido, vai se classificando e no final, quem fizer no menor tempo, ganha”, explica.

Sobre a chegada de uma possível vitória na competição, a veneciana comenta. “Sendo bem realista, agora não. Estou começando, o pessoal que vou competir é a “nata” do esporte mundial, competem Copa do Mundo, Olimpíadas. Minha expectativa nesta competição é ganhar mais experiência e alinhar o nível que eu tenho que chegar nas próximas temporadas, mas, tudo pode acontecer em uma competição”, comenta.

“Eu vou dar o meu melhor, o meu máximo, ter meu melhor resultado, andar da melhor forma, fazer minha melhor performance”, relata.

Estando em seu primeiro Mundial, Nathália diz que não esperava fazer parte do campeonato. “Uma competição deste nível é gigante, depois das Olimpíadas, vem o Mundial. A experiência tem sido fantástica, é muito bom representar o Brasil, a sensação é muito boa, estou colhendo os frutos aos poucos. Vou conhecer muita gente que eu só via na televisão, que me espelhava, e algumas delas, provavelmente vou competir com elas, tem muita coisa para acontecer ainda, um passo de cada vez que, a gente chega lá”, pontua.

Treinos

“Tenho uma equipe de competição, aqui em Nova Iorque, treino sábados, domingos e feriados, ou a noite, que é quando faço academia ou cardio”, pontua.

Segundo ela, o mais desafiador é conciliar tudo. “Sou engenheira civil aqui, muita responsabilidade, e treinar um esporte de alto rendimento é complicado, mas eu tento atingir todos os meus objetivos, vou fazendo meu planejamento, viajo muito também em competições, é cansativo, mas, por enquanto, está funcionando, mas é difícil, desafiador”, diz.

Sobre atleta em que Nathália sempre teve como inspiração, ela pontua. “Sem dúvida foi a Isabel Clark, por conta dela que comecei a praticar o esporte, a vi nas Olimpíadas e foi amor à primeira vista (risos). Eu já conhecia o esporte, mas, me despertei ao vê-la competindo”, finaliza.

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