Categoria de base de Nova Venécia continua revelando talentos.
Quando o assunto é categoria de base, Nova Venécia se torna uma grande referência no futebol nacional.
Daqui, tem saído diversos talentos para grandes clubes, graças ao trabalho da comissão técnica, formada pelos ex-jogadores Régis Felisberto Masarin, Juliano Viana Salomão e Magno de Deus, além do treinador de goleiros, Wanderson Cardoso.
Entre os atletas que iniciaram suas trajetórias no município e estão tendo oportunidades em
grandes clubes pelo País, estão o goleiro Flávio Henrique e o meio-campo Léo Oliveira, ambos no sub-17 do Atlético Mineiro, o atacante do sub-15 do Vitória (BA), Rander Ferreira, o goleiro do sub- 15 do Cruzeiro, Vinícius Fávero, o atacante Daniel dos Anjos, que recentemente acertou seu empréstimo do Flamengo para o Atlético Goianiense, o atacante
Richarlison Andrade, hoje no Fluminense e recentemente vem sendo convocado para a base da seleção brasileira, o goleiro do sub20 do Guarani, Jadan Pigatti, o meio-campo do sub-14 do Atlético Mineiro, Vitor Klippel, o atacante do sub-12 do Atlético Mineiro, Guilherme
Grechi, além do meio campo do São Mateus, Andrei Fávero Teixeira.
Como espelho no município, esses jovens atletas têm o treinador Régis, que fez carreira profissional no Flamengo, no Kashima Antlers, do Japão, atual vicecampeão do Mundial de
Clubes da Fifa, e em times do Catar e de Portugal.
Ele ressaltou que não é qualquer jovem que pode ter chance na base veneciana.
“Existe espaço para todos, mas realizamos toda uma peneira, uma triagem dos interessados. Tem que ter bom comportamento, estar matriculado na escola, fazer exame de aptidão física, além das habilidades para serem trabalhadas”, frisou o técnico.
Quanto às peneiras, são sempre realizadas logo após as finais gerais da Copa A Gazetinha. “Conseguimos sempre usar a base da categoria inferior na mais velha, mas temos que estar sempre abrindo novos horizontes, buscando novos talentos. Começamos com as peneiras no
início da temporada, depois das finais gerais da Gazetinha e vamos avaliando cada jogador entre partes técnicas e físicas, entre 9 e 15 anos. Trabalhamos três vezes na semana entre físico técnico e coletivo e depois lapidamos os escolhidos”, disse.
Nas peneiras, Régis ressaltou que muitos atletas de outros municípios também procuram Nova Venécia.
“Atletas de fora sempre nos procuram. É tudo fruto de um trabalho que despertou interesse. Não saímos nas Cidades procurando eles. Eles que nos procuram, porque sabem do nosso trabalho e do nosso comprometimento”, ressaltou.
Em todos esses anos, a comissão técnica das categorias de base do município considera o
trabalho positivo. “Estamos há seis anos conquistando, em média, um a dois títulos por ano”.
Entre os agradecimentos, a comissão técnica fez questão de ressaltar o apoio da Prefeitura de Nova Venécia, através da Secretaria de Esportes, na pessoa do secretário Edson Zaché, a
Câmara de Vereadores, além de colaboradores e patrocinadores.
