Dois clientes de um bar foram baleados durante um assalto cometido por um trio armado, na noite de sexta-feira (11), na zona rural de Água Doce do Norte, no Noroeste do Espírito Santo.
Segundo a Polícia Militar, ao chegar ao local, as equipes encontraram um homem caído dentro do estabelecimento, baleado no abdômen. Ele se queixava de fortes dores e tinha dificuldade para falar, mas contou que o celular e a carteira haviam sido levados pelos assaltantes. A vítima foi socorrida pela PM ao Hospital Municipal, mas logo precisou ser transferida para o hospital de Barra de São Francisco.
A proprietária do bar relatou aos militares que três suspeitos, que estavam em um carro, desembarcaram armados e, com violência, começaram a agredir os clientes. Em seguida, atiraram e recolheram os pertences das vítimas. Ela disse ainda que, durante as agressões, uma das armas dos assaltantes quebrou e foi deixada no local.
Um homem contou que estava no bar quando foi surpreendido pelos três indivíduos armados, que anunciaram o assalto. Logo depois, ele foi agredido com coronhadas na cabeça por um dos criminosos. Em seguida, ouviu disparos de arma de fogo e correu para se abrigar. Teve o celular roubado e foi socorrido pelo Samu ao Hospital Dr. Alceu Melgaço Filho, em Barra de São Francisco.
Outro cliente relatou que também teve o celular levado, mas não sofreu agressões. Já um terceiro homem, visivelmente embriagado e bastante abalado, disse apenas que correu para uma área de mata e só saiu com a chegada da PM. Ele apresentava uma perfuração de arma de fogo no antebraço esquerdo e foi socorrido pelo Samu ao Hospital Municipal de Barra de São Francisco.
No bar, os criminosos deixaram para trás uma espingarda antiga, de dois canos, alimentada com pólvora, que estava desmontada — possivelmente danificada durante a ação violenta.
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como tentativa de latrocínio, que seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Água Doce do Norte, e que aé o momento, nenhum suspeito foi detido. De acordo com a PC, “informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181). Essas informações podem ser cruciais para o avanço das investigações”.
