*Com Marco Antônio
Um homem de 58 anos foi preso suspeito do crime de receptação após a Polícia Militar flagrar 62 sacos de café que haviam sido furtados de uma propriedade rural na madrugada desta terça-feira (13), no distrito de São José do Sobradinho, em Boa Esperança. Uma foto sobre a qual a Rede Notícia teve acesso, mostra o café produto de furto recuperado pela polícia.
Segundo a Polícia Militar, na tarde desta terça-feira (13), os policiais tomaram conhecimento que, durante a madrugada, aproximadamente 50 sacos de cafés maduros haviam sido furtados de uma propriedade rural localizada na Zona Rural de Boa Esperança. Conforme a PM, diligências foram realizadas para encontrar o produto furtado e em um sítio, a equipe visualizou vários sacos contendo café maduro, atrás de um cômodo de guarda insumos agrícolas.
“O que chamou a atenção dos militares foi que a lavoura não apresentava sinais de que estava apanhando café”, disse a PM, por nota. A corporação detalhou que a vítima compareceu ao local e reconheceu ser de sua propriedade a sacaria, juntamente com o café maduro. Inclusive detalhou sobre as marcas e nomes que estavam escritos em alguns sacos.
De acordo com a PM, o proprietário do sítio onde estava o produto do crime disse que não sabia da procedência de tais sacos. Ele não soube informar como o produto chegou ao local. O café foi recuperado e devolvido à vítima, que providenciou um caminhão para retirar o produto do sítio. Após estar em cima do caminhão, foram contabilizados 62 sacos de café maduro. As partes envolvidas foram encaminhadas para a Delegacia de Nova Venécia para prestar esclarecimentos.
Procurada pela Rede Notícia, a Polícia Civil informou o suspeito, de 58 anos, conduzido à 17ª Delegacia Regional de Nova Venécia, foi autuado em flagrante por receptação e liberado para responder em liberdade, após o recolhimento da fiança arbitrada pelo delegado de plantão.
Segundo o Código Penal Brasileiro, consiste em receptação “adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte”.