Seja na educação, no esporte ou em outras áreas, eles propagam o nome da Cidade por onde passam, e com muito carinho.
Completando 63 anos de emancipação, Nova Venécia traz rica história de vida. A cidade que, de acordo com relatos dos livros, teve o Barão de Aymorés e índios vivendo pacificamente, sobreviveu há grandes fatos; e cresceu.
O Município de poucos habitantes, e que lá atrás nem Município era, hoje tem mais de 50 mil pessoas vivendo no local. O lugar que antes pouca gente se sobressaia, hoje dá o que falar.
Nova Venécia virou um celeiro de talentos para todos os cantos; é veneciano levando o nome da Cidade para vários lugares do País e do mundo. Isso porque este lugar tem
um diferencial e tem gente que faz a diferença.
Wanessa: veneciana no comando da educação

Wanessa Sechin é a atual secretária Estadual do Tocantins, que possui 515 escolas e cerca 180 mil alunos.
Estando há seis meses na pasta, a professora está mostrando no Norte do País,
que Nova Venécia tem muito a oferecer.
Wanessa levou no currículo a experiência que adquiriu durante o tempo que esteve à frente da Secretaria de Educação em Nova Venécia e Administração.
Além do Tocantins, Sechin já levou o nome de Nova Venécia para Brasília, quando foi coordenadora Nacional de Educação do Campo no Ministério da Educação, e secretária Executiva do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed). Foi também subsecretária de Estado da Educação do Espírito Santo.
“Apesar de ter sido muito bem recebida em Palmas, sinto falta da minha família, dos amigos e, principalmente desse clima amistoso e de companheirismo que existe em Nova Venécia,
que faz com que os moradores tenham um vínculo afetivo muito aconchegante”.
Do Flamengo ao oriente

Régis Felisberto Masarin, 44, é sem dúvida um orgulho para Nova Venécia. Além de ter levado o nome da Cidade mundo afora, o veneciano é amigo de Zico e de vez em quando, é convidado para bater uma bolinha lá no Rio de Janeiro.
Com um currículo grande, foi aos 12 anos que o garoto saiu dos gramados venecianos, para ir jogar em 1986 no Flamengo, Rio de Janeiro. No time carioca, Reginho, como é mais conhecido, ficou até 92, voltando três anos depois para o time profissional. Dali foi para o Japão, no Kashima, Catar, União da Madeira (Portugal), Mogi Mirim (São Paulo), CFZ Rio de Janeiro/Zico), e por último, encerrou a carreira na terrinha, no veneciano. Hoje Régis é coordenador da Secretaria de Esportes de Nova Venécia e treinador da Copa Gazetinha local, tendo na bagagem a importância de revelar vários garotos da cidade para clubes de fora: o goleiro Flávio Henrique e o meio-campo Léo Oliveira, ambos no sub- 17 do Atlético Mineiro; o atacante do sub-15 do Vitória (BA), Rander Ferreira; o goleiro do sub-15 do Cruzeiro; Vinícius Fávero; o atacante Daniel dos Anjos, que recentemente acertou seu empréstimo do Flamengo para o Atlético Goianiense; o atacante Richarlison Andrade, hoje no Fluminense; o goleiro do sub20 do Guarani, Jadan Pigatti, o meio-campo do sub-14 do Atlético Mineiro, Vitor Klippel, o atacante do sub- 12 do Atlético Mineiro, Guilherme Grechi, além do meio campo do São Mateus, Andrei Fávero Teixeira.
De Nova Venécia para a França

aonde cheguei. Mas acima de tudo, sou muito grato
a cidade, por ter criado na época, a Escola Pequeno Mundo, no qual me deu uma base forte para poder suportar os desafios da vida. Sinto falta dos meus amigos de infância, tive que deixá-los muito cedo
para correr atrás do meu sonho. Tenho muito orgulho de ser venciano!”
Atuando durante 10 anos no Bordeaux, na França, o atacante Jussiê foi outro atleta que levou o nome de Nova Venécia para o mundo. Vindo de uma família de pouca situação financeira, o garoto estudava na extinta Escola Pequeno Mundo.
Dubai lá vai ele

Wemerson Nogueira, de 26 anos, é um dos orgulhos de Nova Venécia. Eleito Educador Nota 10 e Educador do Ano em 2016, o professor irá participar do Global Education & Skills órum,
entre os dias 15 e 19 de março, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. É para lá que vai o nome da Cidade veneciana, no evento que reunirá os 150 melhores do mundo nos últimos três anos. E tem mais!
Durante o Fórum, Wemerson, que será o responsável por apoiar a educação científica no País e aproximar a relação entre escola. Ele vai ser nomeado Embaixador da Educação pela Varkey Foundation, o que dará o direito de promover junto ao Ministério da Educação, fóruns educacionais com todas as escolas municipais, estaduais e federais.