A companheira do médico, ex-vereador e ex-deputado estadual Luiz Carlos Moreira disse aos policiais militares que atenderam a ocorrência, que os R$ 2 milhões em dinheiro vivo roubados por quatro bandidos que invadiram a residência da família na madrugada deste sábado (18), eram provenientes da venda de uma fazenda. A ocorrência não menciona, no entanto, o motivo do valor expressivo ter sido guardado em casa.
Uma joia de luxo, um anel de ouro cravejado com pedras de rubis, além de cerca de R$ 14 mil em espécie que estavam na bolsa da mulher do ex-deputado, também foram levados pelos criminosos.
O caso
O crime aconteceu por volta de 3h30 deste sábado (18), no bairro Jacaraípe, na cidade de Serra, no Espírito Santo. Os criminosos foram direto a um compartimento secreto da casa, de onde levaram mais de R$ 2 milhões em dinheiro vivo.
Segundo a Polícia Militar, a suspeita é que o criminosos já sabiam da existência do dinheiro, pois ao chegarem na residência fizeram ameaças aos moradores a fim de que eles indicassem onde estava o dinheiro. Os bandidos levaram ainda joias da família, e fugiram na sequência.
Na casa estavam um casal e dois filhos, um de 10 anos e um bebê de 6 meses. Segundo a PM, os ladrões agiram com violência chutando as vítimas.
A Polícia Militar informou ainda que os quatro bandidos entraram na residência pela varanda do quarto, no segundo pavimento, quebrando a vidraça da porta. Eles estavam todos armados e exigiram a localização do dinheiro, que segundo a família, era proveniente da venda de uma fazenda, cuja negociação havia sido feita recentemente.
Além dos R$ 2 milhões em espécie, os bandidos levaram cerca de R$ 3 mil que estavam na bolsa da mulher, que ela alegou ser para o pagamento de contas, e R$ 11 mil que eram do marido dela, que é médico. Os criminosos também levaram um anel de ouro cravejado com rubis avaliado em R$ 2,5 mil, as alianças de casamento do casal, o celular da moradora, as chaves do veículo da família e outros itens em duas malas.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e que não houve prisões. A corporação disse ainda que outras informações não serão divulgadas, por enquanto, a fim de não atrapalhar as investigações.