Carne de porco e feijoada é uma das receitas para tanta vitalidade da centenária, que é moradora do bairro Aeroporto
Desfrutando de muita saúde, a moradora de Nova Venécia, Alvina Antunes Pereira, completou 100 anos esta semana. Nascida no dia 10 de fevereiro de 1921, a dona Alvina Antunes Pereira, que mora no bairro Aeroporto, só foi registrada dois dias depois.
Mesmo com a Certidão de Nascimento tendo a data alterada, dona Alvina sempre comemorou seu aniversário no dia que nasceu. De acordo com a neta, a dentista Ana Albina Louback, ao acordar a avó no dia do aniversário, ela avisou que era dia 10 de fevereiro. “Ela logo falou: hoje é dia do meu aniversário, já estava esquecendo”, conta.
Para comemorar a data, a neta preparou o bolo e fez questão de colocar o centenário da idosa no topo. “Uma alegria chegar a essa idade, creio que seja hereditário, a minha bisavó, mãe dela, morreu aos 107 anos”, divulga Albina.
Quem pensa que a idosa vive em dietas restritas, engana-se. “Desde pequena, sempre fui a casa dela e tinha muita carne de porco, tudo era preparado na banha suína também. Ela continua comendo assim, adora feijoada, costela ensopada, uma boa carne de porco. Vovó se alimenta muito bem, graças a Deus”, esclarece.
Mostrando ainda muita disposição para viver, de acordo com neta, a avó não faz uso de nenhuma medicação e não tem nenhuma doença. “Nunca a vi reclamando da vida, isso não existe para ela, e se alguém fizer isso, ela logo fala que, reclamar da vida é pecado”, diz.
Por conta da idade, nem sempre dona Alvina é lúcida, porém, vive contando casos. “O que ela mais gosta de fazer é conversar, relembra muitos fatos, adora um bate-papo”, relata a dentista.
Com cinco filhos, apenas um vivo, que mora em São Mateus, a dona Alvina mora com a Albina e veio para Nova Venécia há uns cinco anos.
A centenária é de Castelo, no Sul do Estado, local onde casou com o seu Euclides Antunes Pereira, e foi morar em Ecoporanga. O casal sempre trabalhou nos afazeres da roça e foi em meio ao serviço no campo e o doméstico, que a centenária criou os filhos. Dona Alvina tem 23 netos, 32 bisnetos e três tataranetas. “Vovó é descendente de índio, talvez esteja aí a explicação também de toda essa força e vitalidade”, finaliza a neta.