Filho de Valdir Turini e Kátia, Henrique, que estudou na EMEF Profª Ubaldina Santo Amaro do Amaral, em Boa Esperança, é cardiologista em unidades renomadas, reconhecidas internacionalmente
O orgulho que moradores da nossa região sempre despertam vem sendo divulgado em A Notícia, todas as vezes que é feito o registro aqui, de gente da terra, que faz a diferença por onde passa. A reportagem de hoje, traz o esperancense, Henrique Lorenzoni Turini, 29 anos, contando um pouquinho de sua carreira. Para dar uma pitada a mais de alegria aos nossos leitores, o médico, que tem apenas cinco anos de formado, já atua em grandes instituições hospitalares do Brasil, reconhecidas mundialmente: Hospital Sírio-Libanês, Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), e Hospital Samaritano, em São Paulo.
Especialista na área de cardiologia, o menino que estudou na EMEF Professora Ubaldina Santo Amaro do Amaral, em Boa Esperança, hoje cuida de pacientes como cardiologista. No renomado Sírio Libanês, Henrique trabalha no setor de teste ergométrico e cintilografia. “É uma honra fazer parte desta equipe, não acreditei quando fui convidado a ir para o Sírio. É uma realidade que eu não estava acostumado, um nível de assistência e exigência muito elevado. Aqui exige que você trabalhe sempre com o seu melhor, desde a parte técnica, quanto a parte social e ética”, explica.
Para chegar lá, Henrique recebeu o convite. “Ha 11 meses fui convidado por um chefe do Incor para fazer parte de sua equipe no Hospital Sírio-Libanês, onde estou até o momento, considero que aprendi aqui o que graduação nenhuma ensina, é muito gratificante”, conta.
“É uma honra fazer parte desta equipe, não acreditei quando fui convidado a ir para o Sírio-Libânes. O nível de assistência e exigência é muito elevado”
Henrique Lorenzoni Turini, médico
Casado com a também médica, Evelyn Gaspar Rocha de Moraes Turini, filho de Valdir Turini e kátia Bonatto Lorenzoni Turini, Henrique e a esposa estão grávidos e ainda não descobriram o sexo do bebê, mas ele já garante que, o bebê já tem nome, Elisa ou Miguel.
Para quem pensa que os desafios de ser médico em grandes hospitais do País é o que tem tornado as decisões mais difíceis da vida do médico, está enganado. “A decisão mais difícil foi definir meu retorno para o Espírito Santo, vi que ficar perto da família e poder criar meus filhos próximo da cidade que eu fui criado, Boa Esperança, tem mais valor. Para isso, vou ter que me desligar desses grandes hospitais que tive honra de fazer parte. Em abril devo começar meu trabalho em São Mateus, e vou dividir minhas rotinas entre o SUS e o atendimento particular”, declara.
Formação
Henrique se graduou em 2017, na Multivix, em Vitória, e junto com a esposa, fez residência clínica na UVV, em Vila Velha. “Em 2020 viemos para esse desafio de completar a formação em São Paulo. Minha esposa fez Nefrologia e eu, Cardiologia. Aí começou minha jornada profissional, me graduei em cardiologia pela Escola Paulista de Medicina, período em que ainda atuava como clinico geral, em alguns hospitais de São Paulo. Já em 2022, quando conclui minha formação, aceitei um novo desafio, passei em uma prova do Incor, para me subespecializar em métodos diagnósticos de doenças cardiovaculares. A partir daí, a continuidade da vida profissional foi se formando, e agora, estamos voltando para o Espírito Santo, muito felizes”, finaliza.