domingo, maio 18, 2025
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Lúcida, centenária de Nova Venécia mora sozinha, cozinha e cuida da casa, ainda, com muita disposição!

Dona Júlia Lima da Silva, de 103 anos, mora no Perdido, interior do município e, por muitas décadas, foi parteira, daquelas que, viajava no lombo de animais e de bicicleta, para ajudar a trazer muitas crianças ao mundo

Com 103 anos, dona Júlia Lima da Silva, é uma centenária de dar inveja a qualquer um! Lúcida, a moradora do Patrimônio da Penha, Perdido, dá um “banho”, quando o assunto é disposição. “Moro sozinha e, dentro da minha casa, eu faço o almoço e cuido dos afazeres domésticos”, divulga.

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Nascida no dia 22 de maio de 1922, em Brumado, na Bahia, dona Júlia mora na região há mais de 70 anos, local onde sempre trabalhou na roça e exerceu a profissão de parteira. “Já coloquei muita criança no mundo, das minhas mãos, nasceram tantos bebês, que já perdi a conta”, relata.

E foram desses bebês que ela colocou no mundo, que ela criou seis deles, tendo ainda, 22 netos, 35 bisnetos e três tataranetos.

Filhos biológicos, a centenária não teve, e nem casou. Sobre a receita para tanta vitalidade, dona Júlia é categórica. “É alimentação boa e comida de verdade. Eu gosto mesmo é de uma carne preparada na hora, feijão com farinha, isso não dispenso”, narra.
O Claudionor Magno Pereira de Andrade, que é neto da moradora do Perdido, comenta que a avó sempre conta as viagens mirabolantes e extensas, que ela fazia em lombos de animais e bicicletas, para fazer o trabalho de parteira.

» Dona Júlia, um dos netos, o Juracy e a esposa

Com uma proza aqui, outra lá, aquela que foi parteira por muito tempo, gosta mesmo é de um bom bate-papo, e isso, segundo ela, é sua diversão predileta. Desfrutando ainda de muita saúde, apenas toma remédios para controlar os batimentos cardíacos.

Católica, dona Júlia também não perde as missas na televisão, e é devota de Nossa Senhora Aparecida, assinante dos panfletos do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, desde a época do padre Vitor (In Memória). Todos os dias, seis horas da manhã, a televisão está ligada, e ela assiste todos os dias as missas e o dia inteiro. “Gosto do meu cantinho, das minhas coisas, sou apegada em minhas coisas antigas”, diz.

Assim, com muita sabedoria, dona Júlia aguarda o dia 22 de maio, para completar mais uma primavera, ou seja, 104 anos de idade, o que não é para qualquer um!

» Dona Júlia ainda faz os serviços domésticos da casa, inclusive a sua própria comida
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