Um jovem de 21 anos, identificado pela polícia como Maurício Guilherme Costa Reis foi morto com três tiros na cabeça na madrugada deste domingo (12), em um estabelecimento localizado em uma fazenda no Córrego 18, zona rural de Montanha, no Norte do Espírito Santo. O crime aconteceu no local onde ocorria uma festa de aniversário que, segundo o boletim de ocorrência obtido pela reportagem, não tinha autorização das autoridades para ser realizada.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 21h30 de sábado (11), equipes foram até o estabelecimento onde acontecia a festa “não autorizada, sem comunicação prévia à Polícia Militar, ao Corpo de Bombeiros ou à Prefeitura”, conforme registrado no boletim. No local, os policiais conversaram com o aniversariante e com o organizador do evento. Uma equipe da Força Tática informou que, por volta das 19h, já havia orientado os responsáveis de que o evento não poderia acontecer por falta de documentação e autorizações necessárias para aglomeração.
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Ainda segundo o boletim, um advogado esteve no local e também havia ido pessoalmente à sede da PM para tentar intermediar a situação, afirmando que o evento estaria regular por ser em propriedade particular. Mesmo com as orientações contrárias, a festa foi iniciada, de acordo com o registro policial.
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Por volta das 3h da madrugada deste domingo (12), a Polícia Militar foi acionada com a informação de que um rapaz havia sido atingido por tiros na cabeça no local da festa. Quando chegaram, os policiais encontraram a vítima caída em via pública, em frente ao estabelecimento. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) esteve no local e confirmou a morte do jovem.
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A Polícia Científica informou que o corpo da vítima foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), onde passará pelo processo de necropsia. Em segiida, será liberado para os familiares.
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A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Montanha e até o momento, nenhum suspeito foi preso.
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A corproação acrescentou que “informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações”.
