O Hospital São Marcos realizou recentemente, o seu primeiro exame de ultrassonografia morfológica do 1º trimestre de gravidez.
O serviço só foi possível graças a dois fatores: a formação da médica Andrea Negreli, especialista em ginecologia obstetrícia e ultrassonografia, com especialização também em medicina fetal, sendo uma das médicas mais conceituadas no assunto no Estado; e a aquisição no mês de junho do novo aparelho de ultrassonografia da GE, o logic P 10, que permite realizar uma ampla gama de exames, incluindo estudos hepáticos, cardíacos, OB/GYN, vasculares, mamários, tireóide, músculo-esqueléticos , obstétricos, urológicos e pediátricos. Além da alta fidelidade e largura de banda ampla, o equipamento produz imagens de alta resolução, seja digitalizando alvos superficiais, profundos ou em qualquer ponto intermediário.
O que é ultrassonografia morfológica do 1º trimestre
A ultrassonografia morfológica do 1º trimestre é considerada hoje um dos exames mais importantes da gestação. Esse exame é realizado entre 11 e 13 semanas e 6 dias, quando o feto se encontra com CCN (comprimento cabeça nádega), entre 45-84 milímetros, onde são avaliadas diversas estruturas fetais que são marcadoras de malformações.
Comparação com o exame de Translucência Nucal
A Translucência Nucal é o mais conhecido entre as gestantes, mas é apenas um marcador, por isso, hoje, o exame mais completo a ser realizado é o morfológico de 1º trimestre e não somente o estudo da TN.
O que é avaliado nesse exame
São avaliadas várias estruturas no feto, entre elas, osso nasal, membros, coluna, abdômen, estômago, bexiga, rins, estruturas cerebrais como plexo coróide e translucência intracraniana. Já nessa época, é feito o primeiro rastreamento de malformação cardíaca com o estudo de Doppler do ducto venoso, avaliação das câmaras cardíacas e válvula tricúspide.
Importância desse exame para o risco de pré-eclâmpsia
Outro ponto importante nesse exame é a realização do cálculo de risco para pré-eclâmpsia, doença hipertensiva específica da gestação que é a principal causa de morte materna e morbidade perinatal.
Nessa fase do exame, são avaliadas as artérias uterinas, é aferida a pressão arterial materna e realizado um questionário materno, onde, a partir desse resultado, é indicado ou não, a necessidade da gestante de tomar aspirina para prevenção de pré-eclâmpsia.
Avaliação de possibilidade parto prematuro
O exame também faz a medida do comprimento do colo uterino para avaliar o risco de parto prematuro. Essa medida tem que ser realizada por exame via transvaginal com médico especialista.