Wolney, ou para os amigos, apenas Nenga, é cirurgião no País caribenho, local que formou família, tem dois filhos e é naturalizado dominicano
Filho da professora aposentada Ausenira Bellucio de Azevedo e do autônomo Walter Barboza de Azevedo, irmão da Luciana Bellucio, Wolney Bellucio D Azevedo, 47 anos, mora há 19 anos na capital da República Dominicana, em Santo Domingo.
Cirurgião craniomaxilofacial bucomaxilofacial, Wolney, ou para muitos venecianos, Nenga, é cirurgião facial da Direção Nacional de Controle de Drogas, da Presidência da República Dominicana, membro ativo do Hospital Central das Forcas Armadas Dominicanas, casado com Lisa Del Carmen Ferreira de Bellucio, pai de Rodrigo Alejandro Bellucio Ferreira, 13, e Miranda Bellucio Ferreira, 11.
Graduado em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense (FONF), no Rio de Janeiro, Wolney conta que chegou a República Dominicana através de um amigo. “Fiz amizade em São Paulo, quando estava fazendo residência, com um dominicano, o doutor Manuel Ventura, que me convidou para vir para vir para cá. Estou até hoje”, diz.
De acordo com Wolney, o primeiro emprego por lá, foi como professor de uma universidade. “O dominicano é um povo muito acolhedor. Casei em 2007, minha esposa é dominicana, sou naturalizado dominicano. Aqui tem praia para tudo que é lado, isso é muito bom, moro há duas horas de Punta Cana. Além das praias, o País se destaca por seus resorts e o golfe”, conta.
Antes de chegar ao País caribenho, o profissional contou com aprimoramento de lesões de armas de fogo de grosso calibre, no Rio de Janeiro. Já em São Paulo, fez residência médica voltada para Apneia do Sono, Cirurgia e Trauma Facial, Cirurgia da Face e Pescoço, com Doutor Nelson Colombini.
Wolney também tem três publicações científicas no Jornal Brasileiro de Cirurgia Craniomaxilofacial.
Nova Venécia
Nascido em Vila Velha, Wolney mudou-se com a família, quando tinha cerca de um ano de idade, para Nova Venécia. Estudou na Escola-Casa Montessoriana A Ciranda, EMEF Professora Claudina Barbosa, EMEF Dr. Adalton Santos (Polivalente), e EEEF Dom Daniel Comboni (Estadual). Os professores, Maria Ireny, Suely, Celso Campos, Idalina, Oscarlino, são alguns dos profissionais da Educação veneciana, citados pelo cirurgião como lembrança. “De Nova Venecia sinto falta da roça do meu avô, seu Matheus Bellucio(In Memória) e da liberdade de ir para o colégio sozinho. Da casa da vovó Julieta, dos vizinhos: Maria Rosa e Chapadinha, os Zampirolli. Sinto saudades dos meus sobrinhos, irmã, de pescar no córrego, de esperar meu pai e minha mãe para fazer compra no sábado, sinto saudades do Colina Club, e daquela taiadela”, descreve.
Wolney conta que devido à pandemia do novo coronavírus, não pôde mais visitar a família em Nova Venécia. “Estamos planejando em ir o ano que vem, no segundo semestre, para matar a saudade de todos, da família, dos amigos e da cidade”, finaliza.
