O Edital Doce, promovido pela Fundação Renova, selecionou 61 projetos de Linhares, Colatina, Marilândia e Baixo Guanducom o objetivo de fomentar e apoiar iniciativas nas áreas de cultura, turismo, esporte e lazer, nas regiões atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão (MG) no Espírito Santo.
Em sua segunda edição, o Edital Doce apresentou, além da Modalidade 1, para projetos Sociais de Turismo, Cultura e Esporte, a Modalidade 2, destinada a ações para Reparação do Lazer, e a Modalidade 3, voltada para iniciativas de Reparação das Referências Culturais.
A lista dos projetos aprovados está disponível no site: https://www.fundacaorenova.org/edital-doce-2022/. Ao todo, a 2ª Edição do Edital Doce vai destinar mais de R$ 23 milhões para 263 projetos selecionados em Minas Gerais e no Espírito Santo. A primeira e segunda modalidades contemplam os municípios de Linhares, Colatina, Marilândia e Baixo Guandu. Já a terceira modalidade é voltada às cidades mineiras de Mariana, Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado.
Os projetos aprovados foram propostos por pessoas físicas, microempreendedores, coletivos e grupos informais, organizações sem fins lucrativos e empresas atuantes nas áreas do Turismo, Cultura, Esportes, Lazer e Referências Culturais, com valores entre R$ 25 mil e R$ 200 mil. Os prazos para a execução dos projetos são de 12 meses para a Modalidade 1 e, para as Modalidades 2 e 3, até 24 meses.
De acordo com Érika Carvalho, da Gerência de Educação e Cultura da Fundação Renova, os proponentes dos projetos aprovados receberão todas as orientações sobre os próximos passos para a formalização da parceria com a Fundação.
“Os projetos aprovados serão convocados em duas chamadas de acordo com a classificação das propostas e com os cronogramas de execução do projeto. Além disso, caso haja desclassificação ou desistência de projetos aprovados, serão convocados suplentes de acordo com ordem de classificação”, explica Érika Carvalho.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.