terça-feira, dezembro 3, 2024
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De mães para filhas


É bem bacana trocar experiências profissionais no dia a dia, com amigos ou colegas de trabalho. Mas quando isso acontece dentro de casa, e a filha, segue a mesma carreira da mãe? Segundo as entrevistadas isso é gratificante e a felicidade é em dobro. A reportagem é para homenagear todas as mães venecianas e mundo afora. Parabéns a todas vocês mães, parabéns, Marilene e Elizabete, feliz Dia das Mães!

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Falar do que é ser mãe, é algo complexo, vai além dos parâmetros e sem romantizar a maternidade, pode-se dizer que o caminho é de muita responsabilidade. Sabe-se que, ser mãe é atuar em várias pontas na criação de um filho, algo bem delicado e que, só elas para darem conta mesmo.

A reportagem de hoje traz entrevistadas que seguiram a mesma carreira de suas mães, uma das mães, foi marcante para mim, em poder entrevistá-la. Quebrando um pouco as técnicas jornalísticas vou divulgar: A Marilene, durante toda entrevista, fez questão de contar que estudou com a minha mãe, a professora aposentada, Laudir Zaché, que deu aula para ela nas séries iniciais. Volta e meia na entrevista, lá estava a Marilene, falando da minha mãe, da grande professora e pessoa que a dona Laudir representou para ela. Entre os elogios, aqui vai um: “Lembro muito bem da sua mãe, sempre alegre, humilde e uma grande professora. Me ensinou e me inspirou a ser professora, ela foi marcante para mim”, disse a Marilene durante a entrevista. Diante de tudo, eu não poderia terminar esse trecho da reportagem, deixando aqui o orgulho e a gratidão de ser filha dessa grande mãe e mulher. Obrigada, Marilene, por não esquecer dela. Obrigada por tudo, mãe, te amo!


Duas assistentes sociais

Izabella Sampaio Mioto, 22, decidiu seguir a mesma carreira da mãe e está no último período do curso de Serviço Social. “Antes de tudo, quero dizer que me inspirei em minha mãe, para seguir a mesma carreira. Escolhi a profissão por observar o trabalho dela e ver o quanto é importante a intervenção desse profissional, no combate á desigualdade e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Sem dizer também, o quanto é satisfatório fazer algo pelo outro”, fala Izabella.

Elizabete Silva Sampaio Mioto, 45 anos, mãe da Izabella é assistente social, e atua dia a dia com medidas socioeducativas e abordagem de pessoas em situação de rua. “Da mesma forma que minha filha teve como incentivo, eu escolhi essa profissão após observar o trabalho de uma amiga, foi então que, me identifiquei e resolvi seguir carreira. Sou apaixonada pela escolha”, fala.

A assistente social, sabendo que foi inspiração da filha, também não dispensa emoção. “Sinto um orgulho imenso, e fico muito emocionada por saber que fui a inspiração dela para sua escolha profissional. O que eu mais gosto nesta profissão é poder contribuir na garantia de direitos, no combate aos preconceitos e discriminações das pessoas em situação vulnerabilidade social, e assim também, atuar com a intenção de intervir nas dificuldades de pessoas e comunidades, sendo primordiais no funcionamento de políticas públicas”, explica.

Elizabete é casada há 22 anos com o Mauro Henrique Mioto, mora no Municipal, e só tem a Izabella de filha. “Ser mãe é carregar no corpo o dom da criação, a dádiva da vida, e no coração, um amor que não conhece limites pela vida toda. Ser mãe é chamar para si a maior e mais divina das responsabilidades. É ter no colo o poder de acalmar, no sorriso, o poder de confortar. Ser mãe é ser estabilidade e fortaleza, mesmo na incerteza, mesmo no sofrimento”, diz Elizabete.

» Izabella Sampaio Mioto e a mãe, Elizabete Silva Sampaio Mioto: duas assistentes sociais

De: Izabella Sampaio Mioto
Para: Elizabete Silva Sampaio Mioto

Escolhi ser assistente social e minha mãe é minha inspiração. Mãe, você é minha grande professora, amiga, heroína, conselheira, ídola e exemplo. Minha mãe é a pessoa mais importante da minha vida! Parabéns pelo seu dia!


Duas professoras

Polianna Callegari Piovezan, também resolveu fazer da vida profissional dela, igual a da mãe, a Marilene Callegari Piovezan, 54 anos. Professora aposentada foi nela que a Polianna viu que iria seguir o mesmo rumo na carreira, e hoje, é professora de Educação Física. “Amo o que faço e aprendi com a minha mãe. Tenho orgulho de ter uma mãe professora e queria um dia ser igual a ela, trazendo pela rotina profissional, a missão de ensinar, e assim foi”, fala Polianna.

Da mesma forma que a filha, a Marilene relata: “Trabalhei com Ensino Fundamental Séries iniciais. Para ser professor precisa ter dom e gostar do que faz. Escolhi essa profissão porque acho bonita, apaixonante e gratificante. Nós nos tornamos realizadas pelo objetivo alcançado”, explica Marilene, que ainda conta: “Minha filha começou fazer o curso superior em Ciências Biológicas e não se encontrou. Em seguida começou Educação Física e amou, hoje, trabalha com dedicação na Educação, é eficiente, determinada e muito querida por onde atua, acho que é por gostar do que faz”.

Além da Polianna, Marilene tem outra filha, a Vitória, que preferiu seguir outro caminho, que não fosse o da mãe e irmã, e está cursando Enfermagem. “Ser mãe é como uma colcha de retalhos. E cada pedacinho representando sentimentos, emoções, tentativas, conhecimentos, atitudes, esperanças cada um unido ao outro, com um amor imenso. Ser mãe é um amor sem limites, sem regras, sem ponderações. É ensinar e aprender o tempo todo”, fala a mãe da Polianna e da Vitória.

» Marilene Callegari Piovezan é mãe da Polianna (E) e da Vitória

De: Polianna Callegari Piovezan
Para: Marilene Callegari Piovezan

“Mãe, quero te agradecer por tudo que você faz por mim, por nós, pela Vitória, pelo papai. Você é uma inspiração de profissional, de mãe, de mulher. Você está sempre nos protegendo, preocupada com tudo que nos diz respeito. Temos só gratidão por você existir. Feliz Dia das Mães, nós te amamos para sempre!

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