Neste sábado (02), é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo.
O Dia Internacional é celebrado desde 1923, mas foi somente em 1995, ano do centenário da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que a Assembleia Geral das Nações Unidas o proclamou oficialmente e estabeleceu sua comemoração anualmente, sempre no primeiro sábado de julho.
O objetivo é chamar atenção para as cooperativas e promover os ideais do movimento, como a solidariedade internacional, a eficiência econômica, a igualdade e a paz mundial. Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas estabelecem o tema para a celebração por meio do Comitê para a Promoção e o Avanço das Cooperativas (Copac).
E para celebrar o dia, a Rede Notícia traz uma entrevista exclusiva com o presidente da Coopeavi, Denilson Potratz. Confira:
Como a Coopeavi vê o cooperativismo?
Acreditamos que o cooperativismo é o modelo econômico mais adequado que existe, pois é pautado em princípios que contribuem não apenas para o desenvolvimento econômico das pessoas, mas também para o social e ambiental. Somos uma cooperativa que traz isso em nossa essência e externalizamos através de nossos negócios.
Uma das definições do Cooperativismo é a participação de todos nas decisões. Você acha que isso ajuda a despertar o empreendedorismo?
A participação democrática das principais decisões da cooperativa e que são tomadas em Assembleias Gerais contribuem para o empreendedorismo de forma significativa, pois é possível traçar o caminho da cooperativa com a aprovação dos principais interessados, nossos cooperados.
Como as cooperativas podem ser mais competitivas?
O fato de nascermos do cooperativismo não nos torna competitivos e com diferencial perante outras empresas. É verdade que temos muitos pontos positivos nisso, mas isso por si só não basta. É preciso investir em gestão, pessoas qualificadas e preparadas para o mercado, onde é necessário estar atento a mudanças e tendências, sempre abertos para o novo. A governança da cooperativa precisa estar preparada e tornar a instituição cada vez mais diferenciada e competitiva.
Quais as prioridades das cooperativas nos próximos anos?
Para os próximos anos, estamos apostando no aperfeiçoamento de nossos negócios, reestruturação e consolidação da nossa governança.
Em uma comparação com o cenário nacional, como você vê o setor de cooperativa no Espírito Santo?
Somos uma das maiores cooperativas do Espírito Santo e isso é resultado de muito trabalho e esforço, não somente da diretoria, conselhos e colaboradores, mas principalmente dos nossos cooperados que atuam conosco e acreditam na cooperativa. O Estado tem cooperativas que contribuem expressivamente para o agro local e também em outros ramos, como crédito, saúde, transporte, entre outros, e podemos avançar ainda mais. As cooperativas têm se tornado cada dia mais preparadas em seus modelos de gestão e isso é fundamental para contribuir com a economia e desenvolvimento social e ambiental do nosso Estado.