A morte do empresário Célio da Silva Rocha, de 37 anos, completa dez meses nesta quinta-feira (19). Célio foi assassinado a tiros, por dois homens, no dia 19 de julho do ano passado, em plena luz do dia, dentro do próprio bar no distrito de Guararema, na zona rural de Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo. Mesmo passado tanto tempo, a última informação da Polícia Civil, é a de que o caso seguia sob investigação, que nenhum suspeito havia sido preso e que detalhes não seriam divulgados “por enquanto”.
Relembre o crime
Segundo constou no Boletim de Ocorrência da Polícia Militar obtido pela Rede Notícia na época, Célio era dono do “Varandinhas Bar”, que ficava em frente a uma igreja evangélica em Guararema. Quando a polícia chegou no local, os militares foram informados, por testemunhas, de que dois homens em uma moto Honda de pequeno porte, chegaram no bar e chamaram da seguinte forma: “Ô de casa, pode me atender?”. Neste momento, a vítima abriu a cortina da casa que dá acesso ao bar, e os criminosos atiraram contra Célio.
Baleado, o homem tentou correr mas caiu próximo a porta de saída, na frente da filha menor de idade e da companheira dele. Após o crime, os suspeitos fugiram de moto, em alta velocidade. A mulher da vítima pediu socorro e uma ambulância do distrito socorreu o homem, que ainda respirava, para o Hospital Dr. Alceu Melgaço Filho, em Barra de São Francisco. Célio morreu a caminho do hospital.
Ainda segundo a ocorrência policial, a vítima foi atingida por cinco tiros: dois no tórax, um na mão esquerda, um na face (lado direito) próximo a orelha, e um no trapézio (lado direito).
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que não consegue atualizar as informações de investigações nos finais de semana, pois, segundo a assessoria da corporação, “para realizar a consulta, dependemos do expediente administrativo das Delegacias Especializadas e Distritais, que operam de segunda a sexta-feira, em dias úteis. Durante os finais de semana, feriados e pontos facultativos, a assessoria só tem acesso às ocorrências e autuações das Delegacias atendidas pela Central de Teleflagrante”.
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