A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nesta sexta-feira (31), em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um homem de 40 anos suspeito de tentar assassinar uma pessoa há 22 anos, no bairro São Pedro, em Vitória. A prisão foi realizada após a Delegacia de Vila Valério, no Noroeste do Espírito Santo, repassar à polícia mineira informações sobre o paradeiro do foragido.
De acordo com o delegado Erick Lopes Esteves, por volta das 10h30, os investigadores de Vila Valério informaram à Delegacia de Homicídios de Minas Gerais a localização do homem procurado por tentativa de homicídio ocorrida em 2003.
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Segundo a Polícia Civil, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou Gleisson de Souza Vieira e Ezequiel Araújo dos Santos, conhecido como Kiko, por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil. O crime aconteceu em 5 de novembro de 2003, por volta das 15h15, no bairro São Pedro, em Vitória.
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Conforme as investigações, a vítima, identificada como Rodrigo, estava na calçada em frente à casa da namorada, quando os dois suspeitos passaram de bicicleta e o “encararam”. Minutos depois, retornaram. Ainda segundo a polícia, Ezequiel chegou primeiro para dar cobertura ao comparsa. Em seguida, Gleisson largou a bicicleta, se aproximou da vítima e efetuou vários disparos de arma de fogo.
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A tentativa de homicídio não se consumou porque Rodrigo foi socorrido imediatamente pelo irmão da namorada e levado ao hospital, onde ficou internado por sete dias e precisou passar por cirurgia.
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A denúncia do MPES apontou motivo fútil para o crime. Durante a apuração, surgiram duas possíveis motivações.
- Por ciúmes: A então namorada contou que Gleisson já havia demonstrado interesse por ela e acredita que o ataque foi motivado por ciúmes, pois ela havia recusado um relacionamento com o acusado e começado a namorar Rodrigo.
- Por tráfico de drogas: A vítima afirmou que o crime poderia estar relacionado ao tráfico, já que Gleisson acreditava que ele atuava como “olheiro” para um traficante rival no bairro.
A Polícia Civil destacou que a prisão, realizada 22 anos após o crime, reforça o compromisso do Estado do Espírito Santo, por meio do programa Estado Presente, em responsabilizar autores de crimes contra a vida.
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A reportagem tenta localizar as defesas dos citados no texto. Este espaço segue aberto para posicionamento.
