Onze pessoas morreram durante as fortes chuvas que atingiram Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro e a Região Metropolitana do estado entre este sábado (13) e domingo (14).
Às 15h40, o balanço oficial dos bombeiros indicava 9 vítimas, mas a secretaria municipal de Saúde da capital indicou mais uma vítima de deslizamento, no Morro da Pedreira, na Zona Norte do Rio, que não estava na relação.
Uma mulher seguia desaparecida em Belford Roxo e uma criança em São João de Meriti por volta das 14h35.
O temporal alagou vias e afetou a operação de linhas de ônibus e do metrô no Grande Rio. O Hospital Ronaldo Gazolla, na capital, teve o subsolo inundado e ficou sem energia. Alguns concursos e provas marcados para este domingo foram cancelados.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, decretou situação de emergência na capital por volta das 15h. O Centro de Operações Rio informou que a cidade entrou em estágio operacional número 4 — o segundo mais alto na escala de riscos. Em Niterói, o alerta é máximo. O governador do estado, Cláudio Castro, está nos Estados Unidos, onde passa férias.
A Defesa Civil registrou mais de 30 bolsões d’água nas vias principais da cidade, 15 pontos de alagamento e cinco quedas de árvores. A Avenida Brasil ficou alagada nos dois sentidos, na altura de Irajá, e foi interditada durante a madrugada. Ela foi reaberta por volta das 11h30. Apenas a pista central no sentido Centro ainda permanecia interditada para o trabalho das equipes municipais.
Por volta das 14h20, porém, a Rodovia Washington Luís ainda estava bloqueada por alagamentos em frente à Reduc, o que provocou um grande engarrafamento. Uma pista reversível foi aberta no sentido Juiz de Fora, em Duque de Caxias, operando entre o km 109 e km 114.
Na manhã deste domingo, ainda havia registro de chuva em diversos bairros da Zona Norte, e o prefeito Eduardo Paes pediu que as pessoas evitem a região. Há previsão de mais chuva.
*Com informações de g1