Uma mulher de 38 anos, proprietária de uma agência bancária, foi indiciada pela Polícia Civil sob suspeita de comandar um esquema de fraudes financeiras, estelionato e lavagem de dinheiro que teria vitimado dezenas de pessoas em situação de vulnerabilidade em Mantenópolis, no Noroeste do Espírito Santo. Segundo a corporação, a suspeita movimentou mais de R$ 2 milhões em suas contas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (10). O nome da indiciada não foi divulgado.
Segundo o delegado Robson Peixoto, titular da Delegacia de Polícia de Mantenópolis, até o momento, 13 vítimas já foram identificadas. “A investigada se aproveitava da confiança e da vulnerabilidade de pessoas idosas, aposentadas e de baixa instrução, para obter seus dados pessoais e biométricos, sob falsas promessas de restituição de valores do INSS ou de auxílio na contratação de empréstimos”, explicou o delegado.
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“De posse dessas informações, ela realizava múltiplos empréstimos fraudulentos em nome das vítimas, em valores muito superiores aos eventualmente consentidos, e desviava os montantes para suas próprias contas”, disse o delegado Robson Peixoto.
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De acordo com a Polícia Civil, a análise financeira realizada durante a investigação revelou que a indiciada movimentou em suas contas um total de R$ 2.013.116,25. O prejuízo financeiro apurado, apenas em relação às 13 vítimas já identificadas, foi de R$ 158.513,37.
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A polícia informou que a mulher foi indiciada pelos crimes de falsidade ideológica: por inserir declarações falsas em sistemas bancários para criar empréstimos e obrigações financeiras sem o real consentimento das vítimas; estelionato qualificado por fraude eletrônica: por obter vantagem ilícita ao induzir as vítimas ao erro, por meio de fraudes em sistemas eletrônicos, com o agravante de ter sido cometido contra idosos.
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A suspeita também foi investigada por furto qualificado por fraude eletrônica: por subtrair valores das contas das vítimas utilizando dispositivos eletrônicos, como transferências via PIX e transações em sua própria máquina de cartão, também com o agravante de ter sido praticado contra idosos; apropriação e desvio de rendimentos de pessoa idosa: por apropriar-se e desviar proventos e pensões das vítimas idosas, destinando os valores a finalidades diversas de seu sustento.
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E ainda por lavagem de capitais: por ocultar e dissimular a origem ilícita dos valores obtidos, utilizando métodos como pulverização de quantias em casas de apostas on-line, transferências para contas de familiares e envio a uma empresa de câmbio.
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“Foi um trabalho investigativo complexo, que exigiu dedicação máxima de toda a nossa equipe. Descobrimos um esquema cruel que tirava o sustento de pessoas que trabalharam a vida inteira, deixando-as em situação de extrema dificuldade para arcar com despesas básicas, como alimentação e remédios”, declarou o delegado Robson Peixoto de Oliveira.
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“A conclusão deste inquérito é um passo fundamental, mas a investigação prossegue para que todos os crimes sejam elucidados e todas as vítimas identificadas”, completou o titular da DP de Mantenópolis.





